Jesus dos Santos
Servidores do serviço funerário de Jundiaí se reuniram, na noite desta quarta-feira (1), na Associação de Servidores Municipais do Aglomerado Urbano de Jundiaí e Região – Asserv.
Eles solicitaram o agendamento dessa reunião para a apresentação de suas reivindicações referentes às perdas que estão sofrendo desde o início da pandemia provocada pelo novo coronavírus.
A associação promete dar encaminhamento sobre a demanda recebida imediatamente.
“Recebemos aqui um grupo grande de servidores do serviço funerário. Eles buscam, primeiro, alguma forma para que a Prefeitura de Jundiaí, por meio de sua autarquia, a Fumas, esclareça definitivamente sobre um decreto que congelou os períodos que se referem às férias-prêmio, promoções salariais, quinquênio, dentre outras coisas. E é claro que isso impacta bastante os servidores, até mesmo quando falamos em aposentadorias”, disse João Miguel Alves, presidente da Asserv.
João Miguel também relata que os servidores até agora não entenderam o motivo de não terem ficado de fora do decreto municipal, que seguiu o federal, congelando os períodos.
“Alguns servidores, como os da área da saúde e da Guarda Municipal, não foram atingidos por essas medidas por causa da pandemia. Então, os servidores do serviço funerário alegam que também deveriam estar nesse grupo, vez que a exposição ao risco da doença que tiveram durante a pandemia foi muito grande”, relatou o presidente.
INSALUBRIDADE
Dentre os pontos apresentados pelos servidores, durante a reunião, outro que mereceu destaque se refere ao pagamento do adicional de insalubridade.
“Os servidores também não entendem porque alguns recebem 20% por insalubridade, outros, 40% e outros não recebem nada. Então tudo isso precisa ser revisto”, acrescentou João Miguel.
PROVIDÊNCIAS
O presidente da Asserv prometeu aos servidores que as providências em busca da solução para esses casos serão iniciadas de imediato.
“Amanhã mesmo, já vamos começar as tratativas para solucionar essas questões. Esperamos tudo seja resolvido com rapidez e justiça para esses trabalhadores, que, por certo, sofreram muito mais do que todos nós, durante a pandemia”, finalizou João Miguel.