Elas podem ser de cor única, coloridas, com desenhos ou até emblemas de times de futebol, as máscaras de tecido foram aprovadas pelo Ministério da Saúde (MS) como equipamento de proteção para a população contra o Novo Coronavírus nas situações que envolvem o deslocamento ou a necessidade de estar em locais públicos.
A Prefeitura de Jundiaí, por meio do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus (CEC), iniciou a campanha de distribuição de máscaras de tecidos – doadas pela sociedade – em terminais urbanos, como objetivo de incentivar o uso entre a população e, consequentemente, reduzir o avanço da doença, juntamente com o esclarecimento sobre como deve ser feita a higienização das peças.
Para que o acessório tenha eficácia em seu uso, é necessário se atentar às regras de higiene do material, bem como o correto uso. De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Fauzia Abbou Abas Raiza, o uso de cada máscara de tecido não deve exceder duas horas, ou assim que estiver úmida. “As máscaras de tecido auxiliam a reter as gotículas expelidas enquanto falamos e respiramos. Também serve de barreira para as gotículas das pessoas com quem interagimos. É uma barreira eficiente para o uso em deslocamentos e em ambientes públicos”, ressalta.
Outro ponto destacado pela diretora é que a máscara de tecido deve estar ajustada ao rosto, sem brechas para o escape do ar. Com relação à higiene, basta lavar as peças com água, sabão e algum produto desinfectante, como a água sanitária. Após secas, devem ser passadas e acondicionadas em embalagem limpa. “É importante lembrar as pessoas que as peças usadas devem ser guardadas para serem lavadas em casa em embalagem diferente das que já estão impas e higienizadas, para não haver contaminação”, comenta.