A jovem Luciana da Silva reclama do Hospital Universitário (HU) pela falta de cuidados médicos à sua irmã Adriana da Silva Policarpo, 32 anos. Ela diz se sentir bastante revoltada e que resolveu reclamar desta vez, porque, em 2012, perdeu um sobrinho, cuja hora do parto, também já havia passado, ali mesmo, nesse hospital.
O fato, de acordo com a jovem, “apesar de ter ocorrido há pouco mais de um mês, serve para alertar as pessoas a não confiarem somente nos elogios estampados nas mídias, de vez em quando, sobre aquele hospital”.
Luciana conta que Adriana sofreu muito, durante uma noite inteira, teve de ser submetida a uma cesárea de emergência e a criança precisou ser reanimada, logo após o parto.
“Até agora, sinto muita revolta! Já perdi um sobrinho em 2012, porque o HU deixou passar a hora do parto. Tem processo correndo na Justiça. Agora, neste ano, quase perco uma sobrinha! Não desejo a ninguém o que vi minha irmã passar no Hospital Universitário, para o parto. Foi muito sofrimento! Apesar de chegarmos lá com carta com indicação de cesárea, as médicas Julia e Lara, que são bem jovens - e mais ficaram em seus celulares no corredor do que atendendo pacientes -, disseram que teria de ser parto normal. Das 18h00, horário em que chegamos ao hospital, minha irmã sofreu até as 7h30 da manhã do dia seguinte, quando, graças a Deus, o médico de nome Mohamed chegou e determinou a cirurgia de emergência”, conta Luciana.
“A criança, logo que nasceu, teve de ser levada para uma salinha ao lado do centro obstétrico e ali foi reanimada, conforme está escrito no cartãozinho dela. Aliás, nesse cartãozinho também ficou registrado que a criança nasceu de 41 semanas e dois dias, mas, na realidade, foram 38 semanas”, revelou Luciana.
Por último, a jovem conta que Adriana está traumatizada até agora e que esta sua reclamação não tem outro objetivo senão o de alertar as pessoas que precisam daquele hospital que não confiem em elogios que a ele são feitos, de vez em quando, nas mídias. É preciso acompanhar bem de perto”, alertou.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
A assessoria de imprensa do Hospital Universitário não atendeu à solicitação de informações feita pela reportagem.