Manchas brancas ou avermelhadas na pele e sem sensibilidade. Esses são indícios que devem ser observados pela população, já que podem indicar a hanseníase. A Prefeitura de Jundiaí, neste mês de janeiro, desenvolve ações para o incentivo ao diagnóstico precoce, ao tratamento e ao esclarecimento sobre a doença que pode causar incapacidades e limitações físicas aos pacientes.
De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica (VE), a cidade registrou, no ano de 2019, 10 casos de hanseníase em moradores. No ano anterior foram registrados 5 casos, mesma quantidade registrada em 2017. Em 2016, no entanto, foram registrados 11 casos.
“A descoberta precoce da doença é fundamental para evitar os prejuízos à pessoa, além de conter a transmissão, já que acontece pelas vias aéreas com pessoas em convivência constante com o doente que não está em tratamento”, explica a diretora do departamento de Vigilância em Saúde, da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Fauzia Abou Abbas Raiza.
Para alertar sobre a doença, durante o mês de janeiro, as equipes de Atenção Básica (Clínica da Família, Nova UBSs e UBSs) desenvolverão atividades direcionadas para o tema, com aplicação de questionário aos usuários.
“Essas informações serão avaliadas e, em caso de suspeita, a pessoa será submetida a exames. Vale lembrar que o tratamento é gratuito”, ressalta a diretora, lembrando que os serviços de saúde podem ser acessados diretamente pelos usuários que buscam por mais informações sobre a hanseníase.
A doença se instala principalmente nos nervos e na pele, acometendo pessoas em todas as idades e classes sociais. “A verificação deve ser feita em todo o corpo, em busca de manchas esbranquiçadas, caroços avermelhados ou castanhos. Caso existam, verificar com toque se são dormentes ou com sensibilidade alterada.