Em tempos de quarentena, os comerciantes tiveram que se reinventar e adaptar seus atendimentos ao público para manterem seus negócios. Atividade vital para o desenvolvimento da economia de uma nação, o comércio é um dos segmentos marcados pelos desafios impostos pela pandemia causada pelo novo coronavírus.
Nesta quinta-feira (16/07), será celebrado o Dia do Comerciante, data instituída em 1953 pelo então presidente do Senado, João Café Filho, em homenagem a José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, figura de grande importância para o desenvolvimento do comércio no País.
De acordo com Edison Maltoni, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio) e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL), a cidade de Jundiaí possui atualmente cerca de 14 mil empresários do segmento varejista e o setor do comércio é um dos que mais emprega trabalhadores de Jundiaí e Região.
“O comércio é uma mola propulsora da economia local, um setor que gera renda, oferece empregos e oportunidades de bons negócios. Jundiaí é uma cidade privilegiada neste segmento, principalmente pela variedade de produtos, profissionalismo, boa localização e pelos complexos comerciais espalhados pelo município”, afirma Maltoni.
O Centro concentra o maior número de comércio de rua. No entanto, bairros como Eloy Chaves, Vila Arens, Ponte São João e Vila Rami, por exemplo, registram crescimento contínuo de abertura de estabelecimentos comerciais. “Os consumidores não precisam mais se deslocarem para São Paulo porque hoje é possível encontrar mercadorias diversas com preços acessíveis”, observa.
Para Maltoni, o isolamento social está causando transformações para o comércio e exige adaptações importantes e necessárias ao segmento.
“O atendimento ao público está sendo reinventado e cada vez mais os empresários terão que se atualizar sobre as novas tecnologias, investir em alternativas para satisfazer e atender as necessidades dos clientes que também mudaram sua forma de consumir. O e-commerce, delivery, drive-thru, o atendimento personalizado fazem parte desta nova realidade. É preciso ter visão para o ‘novo normal’ ”, observa