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Cijun diz que, para pôr uma pá de cal nas cobranças do TCE, demitiu dois assessores

Publicado em: 16/03/2023 Autor/fonte: Jesus dos Santos
Cijun diz que, para pôr uma pá de cal nas cobranças do TCE, demitiu dois assessores
Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo também insistia em outros pontos de cobranças. Para todos eles houve resposta e providência com consequente aprovação do balanço de 2021, sob a presidência de Amauri Marquezi de Luca (foto). Decisão foi publicada ontem (15)

Jesus dos Santos

A Companhia de Informática de Jundiaí – Cijun, empresa de economia mista, cuja maioria das ações são da Prefeitura de Jundiaí, resolveu uma questão que vinha sendo cobrada pelo TCE – Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, nos últimos anos.

No final do ano passado, a Cijun demitiu o chefe de almoxarifado e o chefe de serviços no programa Acessa Jundiaí. Eles ocupavam cargos em comissão, mas sem terem o nível superior de escolaridade, o que, segundo o tribunal, violava a Constituição Federal.

Resolvida essa questão, além de outras constantes do relatório do TCE, o balanço de 2021 da empresa, sob a presidência de Amauri Marquezi de Luca (foto), foi julgado regular.

Proferida pelo auditor do TCE Samy Wurman, a decisão do julgamento foi publicada ontem (15).

“Para colocar uma pá de cal sobre esse mérito que, nos últimos anos, vem sendo apontado e, demonstrando de forma incontestável a probidade e gestão responsável que vem sendo realizada pelos atuais administradores, a CIJUN, mesmo não concordando com a questão posta sobre os cargos de chefia  e mesmo tendo que manter os cargos vagos, pois não há no quadro efetivo profissionais para ocuparem tais posições, exonerou os dois funcionários”, disse a Cijun em sua defesa contra os apontamentos do TCE.

A defesa acrescentou que “o percentual de cargos de comissão da CIJUN é pequeno. São dez comissionados dentre os 70 funcionários no total”.

OUTROS FATOS

Por ocasião do exame das contas do exercício de 2021 da Cijun, o Tribunal de Contas do Estado fez constar em seu relatório outros fatos desfavoráveis à aprovação.

No entanto, em defesa, a empresa conseguiu mostrar seus argumentos e providências que, aceitos pelo tribunal, promoveram o julgamento como contas regulares.

Dentre esses fatos desfavoráveis constava, por exemplo, a falta de Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB.

A Cijun justificou que está instalada no Paço Municipal e, portanto, é a Prefeitura de Jundiaí a responsável por essa falta.

Do relatório do TCE, sobre o ano de 2021, também constava que a Cijun obteve prejuízo operacional de R$ 599 mil.

Além disso, diz o relatório que o resultado negativo do exercício diminuiu o saldo patrimonial de 2020, que era de R$ 10 mi, para R$ 9 mi, em 2021.

Mas, a defesa da Cijun conseguiu convencer o órgão de controle.

Disse que o prejuízo operacional se deu, principalmente por causa do dissídio judicial coletivo entre os sindicatos dos trabalhadores e o patronal, reajustando os salários em 5,31%, desde janeiro de 2021.

Ressalta o relatório que a pandemia provocada pelo novo coronavírus fez com que houvesse um decréscimo na receita financeira de R$ 488 mil em 2019, para R$ 210 mil em 2021.

Já quanto à influência do resultado do exercício sobre o patrimônio líquido a defesa alegou que houve equívoco da fiscalização do TCE, por ocasião do registro do saldo patrimonial de 2020, uma vez que o valor correto é de R$ 10 mi.

JULGAMENTO

O auditor Samy Wurman considerou as informações e providências por parte da Cijun e julgou regular, com ressalva, seu balanço geral do exercício de 2021.

No julgamento, o auditor determinou que a empresa cumpra as recomendações expostas no corpo da sentença, vez que, ao contrário, julgamentos desfavoráveis sobrevirão, além de multa aos responsáveis.

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