UNIDADES SENTINELAS | Desde março, quando a pandemia foi decretada, Jundiaí tem se preparado para o enfrentamento à COVID-19 com criação e ampliação de 1.100% o número de leitos públicos exclusivos para o atendimento aos pacientes com suspeita da doença, bem como implementou rede de rastreamento dos casos em sua fase inicial com as quatro Unidades Sentinelas (USs) espalhadas em todas as regiões da cidade.
Com o alcance do pico da pandemia, Jundiaí intensifica a identificação dos casos, com a orientação para que as pessoas que tenham dois sintomas que caracterizem síndrome gripal (febre ou calafrio, tosse, dor de garganta, dor no corpo, coriza, perda de olfato ou paladar ou dificuldade respiratória) busquem por atendimento rapidamente.
“O CEC avalia diariamente os cenários epidemiológicos para atualizar os protocolos de atendimento à população. Inicialmente, o Ministério da Saúde havia indicado a busca pelo atendimento médico somente aos casos que apresentassem alguma dificuldade respiratória. No entanto, o cenário indica nova diretriz, com a busca precocemente pelo atendimento para o cuidado integral em Saúde. Desta forma é possível identificar, isolar e monitorar e bloquear o avanço da doença”, explica o gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) Tiago Texera.
O atendimento oferecido nas USs Rami, Anhangabaú, Clínica da Família Novo Horizonte ou Jardim do Lago contempla a avaliação médica, indicação para exames ou prescrição medicamentosa – se necessárias – e o encaminhamento para o telemonitoramento, feito por técnicos da Saúde para evitar que a pessoa suspeita ou confirmada com COVID-19 possa agravar a condição sem o acompanhamento ou não permaneça no isolamento total necessário de 14 dias.
“Enquanto não há medicação específica ou vacina contra o Novo Coronavírus, somente o isolamento e o distanciamento social garantem a redução na transmissão da doença. Quem precisa sair para trabalhar ou demanda alguma atividade de extrema necessidade, deve usar máscara e intensificar a higienização das mãos. Mesmo que não esteja nos grupos de risco, pode levar a doença para a família, que tenha pessoas mais vulneráveis à doença”, alerta o gestor.