Jesus dos Santos
Sem poder andar muito por problemas de saúde, é da garagem de sua casa que dona Liberata de Paula Alves (foto) aborda as pessoas que passam por sua rua e a elas pede que, para vereador, votem no filho da mãe. Ela é a mãe. O filho é João Miguel Alves, servidor público da Prefeitura de Jundiaí e candidato pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Essa criatividade só poderia vir mesmo de quem tem criatividade.
Dona Liberata é atriz e cantora. Dentre seus trabalhos realizados, a participação no filme Casinha Pequenina, de Mazzaropi é o destaque. Outras iniciativas culturais, como sua participação no espetáculo Paixão de Cristo, do diretor José Avani também constam de seu currículo.
Ao Grande Jundiaí, dona Liberata conta porquê quer seu filho eleito e promete, desde já, se colocar à disposição dele para ajudá-lo nas questões culturais da cidade.
Acompanhe.
Sem aquela coisa de proteção de mãe, conta o que achou do fato de João Miguel se candidatar a vereador.
Achei que até passou da hora! Em nosso dia a dia da família, vejo que João Miguel fez e faz tantas coisas para as pessoas, mesmo sem ser vereador e, então, fico imaginando o que esse menino não irá conseguir fazer, se eleito. Por mais que uma pessoa seja batalhadora, interessada em resolver problemas dos outros, sair em defesa de direitos... não é a mesma coisa como tendo o poder e dever para fazer isso. Então não tenho dúvidas de que João Miguel fará o melhor dele. E ele mesmo diz que quer ser o melhor vereador que Jundiaí já teve até agora. Eu acredito nisso.
A senhora vai gastar sola de sapato, andando por aí com ele para pedir votos?
Infelizmente não! Estou enfrentando um problema de saúde, que me impede caminhar muito. Mas, isso não me trouxe problemas para a campanha de meu filho. Aqui mesmo, sentada na garagem de minha casa, abordo as pessoas que passam perto do portão e já puxo uma prosa para pedir votos para João Miguel. Penso que, a partir de segunda-feira ele já vai deixar material comigo para entregar para as pessoas. É melhor que elas (as pessoas) tenham, pelo menos, um cartãozinho com o número que meu filho vai concorrer nas urnas. E já antecipando, o número é 40888.
Se o filho da mãe for eleito, no que a senhora acha que pode contribuir com o trabalho dele como vereador?
Teatro! Ah, o teatro! Eu sou do teatro e posso, sim, contribuir em muito com o trabalho de João Miguel. E tenho colegas que também podem e, com certeza, vão me ajudar a ajudar o novo vereador.
Além do teatro, a senhora tem participação em filmes, é isso?
Sim. Estou no filme Casinha Pequenina, do Mazzaropi. Uma boa parte desse filme foi gravada aqui em Jundiaí, na Fazenda Ribeirão, que fica no bairro da Ermida. Participei também da encenação da Paixão de Cristo, do diretor José Avani e na versão de Jesus Homem, de Plínio Marcos. E quero registrar que, não só cinema e teatro, mas tenho meu nome também ligado à criação do Bloco Unidos do Jardim Rio Branco, hoje escola de samba.
Suas considerações finais, por favor.
Muita gente me conhece. Então quero pedir aos vizinhos, colegas da cultura, amigos, parentes e a todos os que vão ler essa entrevista que votem em meu filho. Votem no filho da mãe! O número é 40888.